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A Netflix e a sua Irregular e Anêmica Produção – Entenda

by Lucas Chartzie
Netflix - Todas a notícias e novidades sobre o streamer

A Netflix virou uma coqueluche entre os mais apaixonados por cultura pop, quase como uma febre mesmo.

Além de ter em seu acervo produções de terceiros, muito recentemente ela resolveu fazer o seu próprio material, de séries a filmes.

No entanto, uma coisa chama a atenção: os altos e baixos em termos de qualidade que essas produções possuem.

Já fizemos algumas notícias do stream mais popular do mundo que você pode achar interessante:

 

Por sinal, no tocante a séries, é até interessante notar que existe um certo equilíbrio, que oscila entre ótimos produtos e outros bem medianos.

Porém, quando se trata de longas-metragens, a coisa realmente complica.

E é quase unânime que alguns dos filmes da Netflix são verdadeiras “bombas” intragáveis.

Mas qual seria o problema da Netflix?

Bem, a grande questão é que a Netflix, querendo ou não, precisa produzir muito material nos próximos meses para compor um enorme acervo que seja só dela.

Visto que a tendência é que, num futuro próximo, os grandes estúdios (em especial, a Disney) retirem as suas produções dela para realizarem o seu serviço de streaming.

Portanto, a Netflix está apenas fazendo o seu “pé de meia”.

Correndo contra o tempo para não ficar sem material para o seus assinantes daqui a algum tempo.

Algo perfeitamente natural em termos de mercado.

No entanto, sabemos muito bem que quantidade não significa qualidade.

E essa ânsia frenética em produzir cada vez mais tem gerado resultados bem desastrosos, como a versão ocidental para “Death Note”, e o mais recente “Bright”.

Só para ficarmos em dois exemplo bem simbólicos.

Estranhamente, a Netflix consegue se sair bem melhor no quesito documentários.,

É o caso dos ótimos “A 13ª Emenda”, “What Happened, Miss Simone?” e “Laerte-se”.

E se, em relação aos longas-metragens, a qualidade, em geral, é pífia, nas séries a situação melhora.

Mas, não tanto.

É certo que “Bojack Horseman”, “Dear White People”, “Stranger Things”, “Mindhunter” e as primeiras temporadas de “Demolidor” e “Justiceiro” são ótimas.

Mas, em contrapartida, tivemos recentemente, as pavorosas “Punho de Ferro” e “Os Defensores”, além das insossas “13 Reasons Why”, “Orange Is the New Black” e “House of Cards”

Essas duas últimas, inclusive, com temporadas bem decepcionantes este ano.

O problema de naõ ter produção própria

Porém, é bom ter em mente que tudo isso faz parte de estratégias de mercado, e é algo que já era previsto que iria acontecer.

Para se ter uma ideia, já foram anunciadas quais serão as produções retiradas da grade da Netflix.

Já agora em 2018, e entre elas, está toda a série “Arquivo X” e a trilogia do “Senhor dos Aneis”, por exemplo.

No entanto, o que talvez o que o público estranhe seja a grande quantidade de produções ruins feitas em tão pouco tempo.

No momento, em termos de produção própria, o que salva a Netflix são algumas séries, e os seus documentários.

Todavia, se o catálogo dela for composto, em sua maioria, por filmes  de pouco ou nenhum impacto.

É certo que boa parte dos seus assinantes migrarão para outras plataformas.

Infelizmente, isto inviabilizaria a continuação de produções, como a série “Stranger Things”, por exemplo.

Torçamos, pois, que ela possa realizar cada vez mais obras, porém, com alguma qualidade.

Assim, ganham todos.

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