Finalmente, tornou-se oficial: foi anunciado que a Fox agora é da Disney por uma bagatela de U$ 52 bilhões.
Pra se ter uma ideia, o custo da compra da franquia Star Wars pela mesma Disney custou apenas U$ 4 bilhões.
Salientando que ficaram de fora das negociações, apenas, as redes de televisão, como a Fox News. Ou seja, todo o conglomerado de entretenimento da Fox passou a pertencer aos Studios Disney.
Mas, o que isso significa, na prática?
Muitos, por exemplo, estão especulando que não teremos mais filmes como Deadpool, Logan e tantos outros com uma temática mais adulta e violenta, que não condiz com universo Disney. Nesse caso, temos que pensa o seguinte: primeiro, os estúdios da Fox é que foram comprados, e não o direito dos personagens.
A Disney vai apenas “coordenar” as produções desses estúdios a partir deste momento.
Agora, raciocinem: a Disney, para ter o império que tem, possuem profissionais de marketing altamente gabaritados em seu cast. Aí, voltamos para Deadpool e Logan.
O que fez o sucesso desses longas foi, justamente, a temática mais violenta e adulta de suas histórias.
Será mesmo que algum profissional sério de marketing vai sugerir que se interfira no que está dando certo, para fazer algo mais ameno e infantil, correndo o risco de ser um fracasso? Evidentemente que não.
Além disso, o próprio Bob Iger, CEO da The Walt Disney Company, já comentou:
Deadpool foi e vai continuar sendo da Marvel, mas achamos que pode ser uma oportunidade para uma Marvel adulta. Contanto que a audiência saiba o que está por vir, podemos conduzir isso bem.
O que se percebe é, muitas vezes, um receio infundado do público, sendo que na prática, os exemplos dizem o contrário.
A Disney e seu império
A Disney é dona da Pixar, da Marvel Studios, da Lucas Films e da MGM. Ao que parece, são empresas bastante consolidadas, e que só cresceram nos últimos anos, e justamente, após a compra delas pelo conglomerado Disney (vide a enorme qualidade dos últimos lançamentos da Pixar, e a nova e bastante comentada trilogia de Guerra nas Estrelas).
Nisso, algo que muitos podem não perceber, é que, agora, com Disney e Fox juntas, podemos, finalmente, ver certos encontros cinematográficos.
Que tal termos os Guardiões da Galáxia se unindo ao Quarteto Fantástico contra Galactus? Ou um filme dos X-Men dirigido pelos irmãos Russo?
Ou ainda uma produção inteira dos Illuminati, juntando num mesmo filme Professor Xavier, Homem de Ferro, Namor, Doutor Estranho e Senhor Fantástico? O sonho de qualquer fã de quadrinhos, não?
Ou seja, essa foi uma compra de mercado que amplia e muito, as possibilidades de expansão dos universos. E, além disso, fora do ambiente das adaptações em quadrinhos, há também o enorme catálogo da 20th Century Fox, que agora pertence aos Estúdios Disney, e que vai servir para, futuramente, eles lançarem o serviço de streaming deles.
Nesse ponto, quem deve sentir efeitos negativos muito fortes é a Netflix, que perderá os seu catálogo de produções da Disney, da Marvel, da MGM e da Fox.
Por fim, é bom ficar de olho também nas produções ditas pequenas, de baixo orçamento, fora da categoria dos blockbusters.
Com essa venda da Fox, o número de grandes estúdios diminuiu de 6 para 5, e isso pode acarretar na diminuição de oportunidades para a realização de filme de baixo orçamento e com temáticas mais pesadas, como Corra!, A Bruxa e Moonlight.
No entanto, caso haja bom senso e, é provável que haja, esse tipo de filme continuará tendo chance dentro dos grandes estúdios, já que, muitas vezes, custam pouco, rendem muito, e são extremamente bem elogiados, chegando ao ponto de ganharem prêmios importantes.
Portanto, nada de pânico. A compra da Fox pela Disney, em princípio, vai ser excelente, e repleta de ótimas possibilidades para nós, o público.
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